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sexta-feira, 25 de maio de 2012

A saúde na Bíblia


Um exemplo de como a Palavra Sagrada orientava seu povo no que dizia respeito à qualidade de vida, em um tempo sem a mídia da qual dispomos hoje




“Depois falou o Senhor a Moisés, dizendo: 

Fala aos filhos de Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra comereis; 

Porém pode-se usar da gordura de corpo morto, e da gordura do dilacerado por feras, para toda a obra, mas de nenhuma maneira a comereis; 

Porque qualquer que comer a gordura do animal, do qual se oferecer ao SENHOR oferta queimada, a pessoa que a comer será extirpada do seu povo.” (Levítico 7:22-25)

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O trecho acima é parte das ordens de Deus para seu povo, transmitidas por meio do profeta Moisés, quando vagava pelo deserto rumo à Terra Prometida. Algumas dessas leis são obedecidas por judeus até hoje. A saúde é importantíssima para o povo judeu, e tudo que lhe diz respeito, como a higiene.
Os hebreus precisavam de resistência e energia para a longa caminhada quase diária. Por esse e por outros motivos, sobretudo visando à saúde, as regras citadas por Deus nos mínimos detalhes: o que comer, o que não comer, o devido descarte de fezes. A própria circuncisão, além de seu significado religioso, tem como objetivo facilitar a limpeza local, evitando doenças bastante sérias.
Sobre a gordura em especial, a Bíblia já descrevia há mais de 3,5 mil anos algo que hoje qualquer leigo sabe. Não é preciso ter estudado medicina para ter noção de que o consumo exagerado de gordura causa obesidade, que por sua vez origina outros problemas, como os cardiovasculares (a pressão alta, por exemplo) e até o surgimento ou agravamento da diabetes. Mesmo indivíduos magros visualmente podem ter esses problemas advindos do consumo de comida gordurosa em demasia.
É mais um dos inúmeros exemplos em que a ciência atual pode comprovar dizeres bíblicos.
O porco é um animal considerado "imundo" pelos judeus, e uma das causas disso tem ligação direta com sua grande quantidade de gordura. Moisés tinha noção dos maus hábitos alimentares que alguns hebreus tinham adquirido dos egípcios em várias gerações, enquanto eram escravos no reino deles. Volta e meia, reclamavam: “Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar!” (Êxodo 16:3) Após saírem do Egito, o profeta procurou restabelecer a saúde de seu povo, por ordem divina.
A regra milenar já previa os malefícios causados pelo chamado “colesterol ruim” (o LDL), como a arterosclerose, que pode culminar em infartos. Além disso, mesmo que não chegue a tanto, a obesidade é porta de entrada a outros problemas físicos e psicológicos (como a diminuição da autoestima) que causam sérios e constantes prejuízos à qualidade de vida. O próprio Deus já advertia seu povo disso, antes do advento dos grandes veículos de comunicação e de um maior desenvolvimento da medicina.
Mesmo que alguma gordura, em níveis aceitáveis, seja processada pelo corpo beneficamente, seu excesso sempre foi sinal de problemas. Hoje, ela não é achada somente nas carnes e seus derivados, mas também está presente em frituras diversas, biscoitos, doces, leite (e seus derivados) e muitos outros produtos, na sua maioria, industrializados. Por isso, a dieta judaica tem suas restrições, visando à saúde: é a chamada alimentação “casher”, ou “kosher”, palavra hebraica que significa “adequado”. E, ao contrário do que alguns podem pensar, a comida casher não é só saudável, também é muito rica em pratos muito saborosos e vistosos, feitos com máxima higiene e apuro, sucesso em todas as mesas das famílias dos judeus (como na foto ao lado).
Dados atuais e preocupantes
A Organização Mundial de Saúde (OMS) órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), recentemente divulgou uma pesquisa com resultados preocupantes e bem mais perto geograficamente do que esperávamos. O Brasil pode ser, até 2030, o país com mais mortes no planeta por causa de males causados pela ingestão errada de gordura, como a arterosclerose.
Hoje, qualquer pessoa diante de um computador, de uma televisão, ouvindo um rádio ou lendo revistas, livros e jornais tem acesso a essa informação, e ainda assim consome gordura em demasia, que pode lhe parecer bastante saborosa na hora, mas sempre cobra altos preços de sua saúde no futuro. E há mais de 3 mil anos, sem a mídia que temos hoje, qualquer hebreu a caminho da Terra Prometida, um povo nômade, sem os confortos e seguranças das moradias fixas, seguia regras que garantiam uma vida satisfatória no que dizia respeito ao físico e ao psicológico.
Com Deus, de corpo e alma
Os judeus tinham, como alguns ainda têm, uma relação no dia a dia com Deus, e não somente nas horas de oração ou cultos formais. O cristianismo também prega essa relação de corpo e mente, no cotidiano, com Deus. E um corpo limitado pela obesidade, que facilita o surgimento de doenças bem sérias, além de uma alma conturbada, com baixa autoestima e objeto de discriminação, afetam essa ligação orgânica com o próprio Criador. Prova de que o antigo preceito aos judeus também devia ser seguido pelos cristãos está no Novo Testamento, nas palavras escritas por Paulo de Tarso, em uma de suas famosas epístolas ao povo de Corinto: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Coríntios 6:19)
O apóstolo, ele mesmo um ex-judeu convertido ao cristianismo, já mostrava que, embora o espírito fosse privilegiado, o corpo também é muito importante, pois dependemos dele durante toda a nossa existência terrena, na qual fomos colocados para servir a Deus. E é bem melhor servi-Lo com saúde, resistente a doenças, de bem com a vida e satisfeitos com a nossa saúde. Doenças podem acometer qualquer pessoa. Milagres são graças divinas para curas. Contudo, bem melhor do que precisar pedir por um milagre, é cuidarmos do que Deus nos deu antes de algo ruim acontecer só por termos sido descuidados.
Prevenção
Hoje, fala-se muito em prevenção. A saúde nunca foi tão discutida mundialmente em toda a história. Porém, há mais de 3 milênios e meio, não só se falava, mas se prevenia no dia a dia, obedecendo a regras bem simples. Mais do que falar ou ouvir, agiam.

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