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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O mal que desejamos aos outros

 Um menino entrou em casa dizendo ao pai que estava com muita
raiva de um colega da escola.
    Ficou xingando o amigo e desejando
tudo de ruim para ele. o pai escutou tudo calado e levou o garoto
até o fundo do quintal, onde havia um saco cheio de carvão.
   - filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está
secando no varal é o seu colega, e cada pedaço de carvão é um mau
pensamento seu, endereçado a ele. quero que você jogue todo o
carvão do saco na camisa, até o último pedaço. depois eu volto
para ver como ficou.
    O menino começou a jogar o carvão na camisa.
    O varal com a camisa estava
longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
uma hora passou e o menino terminou a tarefa. o pai, que espiava
tudo de longe, aproximou do filho e perguntou:
    - filho, como você está se sentindo agora?
    - estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos
pedaços de carvão na camisa.
     - venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
     O filho acompanhou o pai até o quarto e foi colocado na frente
de um grande espelho, onde pôde ver seu corpo todo. que susto! só
conseguia enxergar seus dentes e seus olhinhos. o pai, então, lhe
disse:
    - filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só
para você. o mal que desejamos aos outros é como o que lhe
aconteceu.
    Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos
pensamentos, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em
nós mesmos.

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